Justiça Restaurativa e Pastoral Carcerária: Juntos por um mundo sem cárceres e com dignidade para todos.
O curso para agentes da Pastoral Carcerária com enfoque em Círculos de Construção de Paz (CCPZ) se realiza com a […]
A justiça atualmente tem um caráter punitivo: se um indivíduo comete um crime, ele deve sofrer uma punição e condenação por conta desse crime.
Por mais que se diga que o propósito das prisões é ressocializar o indivíduo, as violações cotidianas de direitos dentro do sistema prisional mostram que esse não é o caso.
Esse sistema punitivo cria um ciclo de violência, sem que vítima ou ofensor tenham a possibilidade de se recuperar.
Para romper esse ciclo, a Pastoral Carcerária defende, na Agenda Nacional Pelo Desencarceramento, um outro modelo de justiça, que possa lidar com os conflitos de forma pacífica, comunitária e encontre medidas que ajudem a restabelecer relações: a justiça restaurativa.
A justiça restaurativa surgiu em meados da década de 1970, como resultado de antigas tradições pautadas em diálogos pacificadores e construtores de consensos, originários de culturas africanas e das primeiras nações do Canadá e da Nova Zelândia.
Aqui no Brasil ela é utilizada há cerca de 10 anos, ainda em caráter experimental, por organizações sociais, juízes e varas da justiça em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul.
Os agentes da Pastoral Carcerária tem recebido cursos de formação em justiça restaurativa, para aprender como o método funciona e poder utilizá-lo na resolução de conflitos no sistema carcerário.
Nas iniciativas envolvendo Justiça Restaurativa que agentes da Pastoral têm ajudado a criar, o agressor, a vítima e a comunidade de ambos sentam e reconhecem a possibilidade de uma conversa.
A vítima expressa como ela se sente após a agressão e as marcas que ela sofreu, tanto físicas como psicológicas. Esse diálogo também abarca as pessoas que envolvem a vítima, pessoas com as quais ela tem laços afetivos.
O agressor também vai dizer o que estava pensando, o que foi que o levou a fazer o que fez, e a resolução do conflito deve nascer do grupo.
“Eu vejo que a aplicação da justiça restaurativa vai ajudar, e muito, na não reincidência no crime, pois é uma forma diferenciada de novamente estabelecer relações com a família. Tem diversos juízes da Vara de Execuções Penais que fazem questão de aplicar a Justiça Restaurativa”, afirma a irmã Imelda Maria Jacob, agente da pastoral que trabalha com a justiça restaurativa por meio da Escola de Perdão e Reconciliação (Es.pe.re.).
O curso para agentes da Pastoral Carcerária com enfoque em Círculos de Construção de Paz (CCPZ) se realiza com a […]
A justiça restaurativa, em sua essência, promove a humildade como uma fonte inesgotável de conhecimento e cura. Quando nos dispomos […]
No dia 25 de setembro, a Pastoral Carcerária Nacional e o Grupo de Trabalho de Justiça Restaurativa realizaram uma Live […]
A Assembleia Eletiva da Pastoral Carcerária da CNBB Regional Centro-Oeste (GO/DF), realizada entre os dias 12 e 15 de setembro […]
Setembro é conhecido como o mês da Bíblia, um período em que as comunidades cristãs se dedicam ao estudo e […]
O paradoxo que vivemos hoje é alarmante: enquanto investimos em cuidados luxuosos para animais de estimação, seres humanos são negligenciados, […]
A Frente pelo Desencarceramento de Minas Gerais realizou seu III Encontro nos dias 12 e 13 de julho em Belo […]
A Comunicação Não Violenta (CNV), desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg, é uma abordagem que promove a empatia, o respeito e […]
No dia 19 de junho ocorreu a live “Remição pela Leitura e Horizontalidade Restaurativa”, realizado pela Vera Dalzotto, Assessora Nacional […]
No dia 29 de maio, foi realizado o encontro de formação do Projeto Conectas Gerando renda com a participação de […]