Prática em CNV acontece na Educação de Jovens e Adultos do IFSP Campus Birigui

 Em Justiça Restaurativa, Notícias

A Comunicação Não Violenta (CNV) foi abordada por meio de um Círculo restaurativo junto a cerca de 12 estudantes da Educação de Jovens e Adultos do Programa de Formação (PROEJA) do Instituto Federal de São Paulo, Campus Birigui, na data de 14 de agosto.

O Círculo teve como mediador o agente da Pastoral carcerária, Wilson Roberto Batista, que é professor no IFSP e que pode realizar a prática em razão da formação promovida pela Coordenação nacional da Pastoral carcerária no 1º semestre de 2023, em comunicação não violenta (CNV), mobilizada pela agente pastoral Vera Dalzotto, assessora nacional e oriunda do Rio Grande do Sul.

A abordagem em CNV junto aos estudantes do PROEJA foi proposta a coordenadora, Profª Joyce Helena Ferreira dos Santos, considerando observações que identificava certas tensões e “ruídos” na comunicação e relação interpessoais entre os adultos/as trabalhadores/as e que retomaram sua formação enquanto estudantes na Instituição de ensino neste ano de 2023. Foi uma experiência que impactou sensivelmente o mediador e pode lhe oferecer uma melhor apreensão do quanto tal abordagem é rica em sentimentos, profundidade em diálogo e autoconhecimento.

Ao grupo de estudantes, foi enfatizada a importância de expor publicamente seus anseios e posicionamentos, assim como a legitimidade de cada expressão pessoal/individual diante do coletivo. Deixou-se facultativo ao grupo uma nova oportunidade da abordagem em CNV, respeitando o livre arbítrio e o amadurecimento das relações.

O círculo também serviu como aplicação da metodologia/prática por parte do mediador, haja vista que este se encontra em preparação a sua atuação no âmbito da Pastoral carcerária da Diocese de Araçatuba, onde pretende empreender esta abordagem a partir da prática restaurativa e comunicação não violenta (CNV), sobretudo, respeitando os princípios de escuta, não julgamento, empatia e ruptura de paradigmas de desigualdades.

 

 

Por: Vera Dalzotto

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