Há 25 anos, a Pastoral Carcerária é sinal da presença da Igreja nos cárceres de Primavera do Leste (MT) e região. Para festejar esse jubileu, três missas foram realizadas nas últimas semanas, com a participação dos agentes da Pastoral e dos presos.
Em 8 de março, 25 pessoas que compõem a PCr da Diocese de Primavera do Leste-Paranatinga estiveram na celebração festiva, na Catedral São Cristóvão, com a presença do Padre Valdevino José de Almeida, coordenador da Pastoral no Estado de Mato Grosso.
Ao recordar a trajetória da PCr local, Irmã Valéria Aparecida de Freitas Curado, coordenadora da PCr local, agradeceu pelo empenho dos que viabilizaram a Pastoral e dos que a mantêm ainda hoje. “Nossos sinceros agradecimentos ao senhor José Costenaro e à dona Lourdes Costenaro, pelo testemunho de amor perseverante junto a Pastoral Carcerária. Eles são os pioneiros nesta missão, a pedido do Padre Onesto Costa, em memória. Nossa gratidão pela presença do Padre Valdevino José de Almeida, representante da PCr do Mato Grosso, que com alegria esteve conosco neste momento especial. A toda a equipe da PCr Primavera do Leste, nossos sinceros agradecimentos pelo empenho e dedicação”, expressou a Irmã.
Outra missa que demarcou os 25 anos da PCr aconteceu no dia 6 de março, na Cadeia Pública de Primavera do Leste, com a participação das mulheres presas e de seis agentes da Pastoral, junto ao Padre Marcos de Oliveira.
“A alegria e a participação das reeducandas, contagiou nossos corações, contribuindo para uma participação agradável na celebração eucarística. Padre Marcos de Oliveira foi feliz em sua homilia, frisando o sentido e a promoção da vida, criando assim uma cultura de paz”, recordou Irmã Valéria.
A primeira das missas comemorativas aconteceu no dia 21 de fevereiro, na prisão masculina da Cadeia Pública de Primavera do Leste. Participaram, junto aos presos, 15 agentes da Pastoral Carcerária local e o Padre Luiz Millelo.
“A participação e a demonstração de fé dos reeducandos foi marcante. Assim como a solicitação deles para que seja celebrada a missa mais vezes, pois foi visível a necessidade de alimentar a própria fé por meio da celebração eucarística”, recordou a Irmã, informando que o diretor da unidade prisional autorizou que as celebrações ocorram pelo menos uma vez por mês.