Heidi Cerneka é entrevistada em série da TV Brasil sobre prisões

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De 2004 a 2013, o número de mulheres presas no Brasil saltou de 16.473 para 36.135, aumento de 120%. Mais de um terço foi presa por envolvimento com o tráfico de drogas, crime associado às atividades dos companheiros.
A situação das mulheres presas no Brasil, especialmente das que estão grávidas, foi o foco de uma reportagem da TV Brasil, na série “Prisões Brasileiras: um retrato sem retoques”, exibida em fins de março.
A equipe de reportagem entrevistou mulheres encarceradas na Penitenciária Feminina de Teresina, que recebe todas as presas grávidas do Piauí, e o relatou o drama de quando as mães presas precisam entregar os filhos à Justiça
Interna_inferior_serie_TV_Brasil“Eu acho muito fácil destituir guarda em um pedaço de papel, mas acho outra coisa quando o juiz tem que olhar na cara da mãe e dizer ‘eu acho que você não pode ser mãe’ e ouvir a mãe dizer ‘mas eu quero, porque eu amo’”, ponderou Heidi Cerneka, da coordenação nacional da Pastoral Carcerária para a Questão da Mulher Presa.
O drama da convivência entre presas e filhos foi relatado por uma das entrevistadas, que, aos 40 anos e grávida pela terceira vez, contou a experiência anterior de conviver com um recém-nascido dentro do presídio.  “Quando trancava o banho de sol, ela já ficava em pezinho no portão, balançando a grade querendo sair. Aquilo ali me doía tanto”.
De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), 75 dos quase 1.500 presídios em todo o Brasil possuem creche, problema que se agrava porque muitas prisões não foram pensadas para receber mulheres.

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