Especialistas indicam à BBC Brasil as seis piores prisões do país

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A partir de consulta à Pastoral Carcerária, à ONG Justiça Global, a magistrados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de varas de execuções penais, e à Federação Sindical Nacional dos Servidores do Sistema Penitenciário (Fenaspen), o portal BBC Brasil chegou a uma lista das seis piores unidades prisionais do país.
São elas: o Presídio Central de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; o complexo do Curado (antigo Aníbal Bruno), em Pernambuco; a Cadeia Pública Vidal Pessoa, em Manaus; o complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão; o presídio Urso Branco, em Rondônia; e os Centros de Detenção Provisória de São Paulo, especialmente o Osasco 1, onde há mais de 2.600 presos quando a capacidade é para 750 pessoas.
De acordo com os especialistas e instituições consultadas, essas unidades prisionais têm como aspecto comum a superlotação carcerária concentrada em grandes ambientes, o que favorece o crescimento e a atuação de facções criminosas.
“O abandono do Estado obriga os presos a se organizarem para poder sobreviver no presídio”, opinou o padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária.
De acordo com o Padre, “o Estado não cumpre o que está na lei de execução penal em relação aos cuidados mínimos com saúde, alimentação, trabalho, assistência jurídica. Ele joga atrás das grades a população pobre, que precisa de apoio e quem oferece o apoio justamente é o tráfico, a facção”, detalhou.
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