Solicitações de consultas médicas dos internos do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá, Iapen, em Macapá, estão sendo ignoradas pela direção da unidade, conforme informaram familiares dos presos.
Parentes de presos que tinham consultas marcadas detalharam em entrevista ao Jornal do Dia, que os agentes penitenciários “fingem que não veem” quando os detentos estão passando mal. Há relatos de pessoas encarceradas que estão com problemas de saúde há meses, sem que nenhuma providência para tratamento tenha sido tomada pela unidade.
Ao justificar o porquê do não encaminhamento de um dos presos a uma consulta já agendada, o chefe de gabinete do Iapen, Jefferson André Ferreira, alegou que no mesmo momento os agentes estavam realizando um escolta judicial de presos. Ele garantiu que, em média, cerca de 30 internos recebem atendimentos de saúde e que em casos mais graves os presos são encaminhados a um hospital.
O Iapen é mais um dos presídios superlotados do Brasil: tem capacidade para 900 detentos, mas abriga atualmente 2 mil presos.
Veja a reportagem publicada no Jornal do Dia