Presos denunciam à PCr torturas e maus tratos em Goiás

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Interna superior e capa A situação na Casa de Prisão Provisória (CPP) do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO) é caótica, conforme denuncia a Pastoral Carcerária de Goiás, após visita realizada à unidade prisional em 2 de setembro.
Os presos informaram à PCr local que estão sofrendo agressões físicas e psicológicas. Na manhã do dia 2, relataram que “os agentes [penitenciários] invadiram novamente a cela, dando tiros de borracha e usando até arma de fogo letal, além de bombas de efeito moral. Inclusive, o uso desses artefatos foram relatados e confirmados pelos detentos do Bloco 4 que viram e escutaram o barulho”, conforme consta na denúncia que a Pastoral encaminhou ao Ministério Público e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A pior situação foi constatada no Bloco 3, ala B, onde cinco presos mostraram as marcas da violência que sofreram (fotos). “Os detentos estão apavorados com o mau tratamento oferecido pela direção. Consta haver um ambiente tenso na CPP com perigo de motim e rebelião”.
Interna inferiorEm repúdio à atuação situação, a Pastoral Carcerária no Estado de Goiás divulgou nota pública, também no dia 2, cobrando o governo estadual para que “adot
Ainda na nota, a PCr se solidariza com todos os afetados pela atual situação e ressalta que tal crise do sistema carcerário, que afeta outras unidades prisionais, não será resolvida com a construção de novos presídios ou a privatização dos já existentes, e defende, também, o fim do atual processo de encarceramento em massa.e medidas concretas e de impacto permanente no sistema prisional, como a efetiva estruturação da Defensoria Pública, auxílio na aprovação do projeto de lei que cria o Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, a implementação de uma Ouvidoria externa e independente no âmbito da administração penitenciária e a abolição definitiva da Revista Vexatória, que ainda existe em algumas unidades, apesar da Portaria nº 435/2012 – GAB/AGSEP”.
 
LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DA PCr DE GOIÁS
ACESSE A DENÚNCIA DA PCr SOBRE A CPP DE APARECIDA DE GOIÂNIA

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