Morte de detento e greve de agentes penitenciários expõe caos das prisões no MS

 Em Notícias

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul investiga a morte do dentento Tiago da Luz da Silva, de 29 anos, que foi encontrado morto em 26 de abril no Presídio de Segurança Máxima de Dourados, onde estava encarcerado desde novembro de 2014 por tráfico de drogas.
O fato ocorreu na mesma semana em que os agentes penitenciários de Dourados iniciaram uma paralisação em solidariedade aos seis agentes envenenados também em abril em Campo Grande, na capital do Estado.
Os dois casos ilustram o caos do sistema prisional sul-mato-grossense, onde há três vezes mais pessoas presas que a capacidade do sistema. Segundo a imprensa local, quatro grandes facções atuam nas prisões do Estado.
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) disse que aguarda o encaminhamento das solicitações dos servidores e informou que está em tramite a contratação de 438 servidores penitenciários, por meio do concurso público.
Com relação especificamente ao reforço de segurança na visitação do Dia das Mães, a Agepen diz que isso será feito em todas as unidades prisionais do Estado.
Pastoral Carcerária alertou para as precariedades
Em visita ao Mato Grosso do Sul, em junho do ano passado, o advogado Paulo Malvezzi, assessor jurídico nacional da Pastoral Carcerária, reuniu-se com Ailton Stropa Garcia, diretor-presidente da Agepen, em que solicitou, junto a Zilda Maria Galvão Lima Nação, coordenadora estadual da Pastoral Carcerária, ações urgentes de assistência material, principalmente voltadas às mulheres.
À época, Paulo Malvezzi enfatizou a necessidade de que haja ações efetivas para maior atenção às pessoas presas no Mato Grosso do Sul.

FAÇA PARTE DA PASTORAL CARCERÁRIA

DEIXE UM COMENTÁRIO

Volatr ao topo