A política de encarceramento em massa adotada no Brasil faz com que o país seja o sétimo colocado no ranking de nações com superlotação de unidades prisionais, conforme ranking publicado no começo de agosto pela revista “The Economist”, com base em dados do Centro Internacional de Estudos Carcerários (ICPS).
De acordo com o ranking, 171,9% da capacidade dos presídios brasileiros está ocupada, ou seja, atualmente as unidades prisionais do país comportam, no total, 71,9% a mais de presos do que foram projetadas.
Conforme dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), de dezembro de 2012, há 548.003 detentos, mas a estrutura carcerária do país é para 318.739 pessoas.
Com a taxa de superlotação de 171,9%, o Brasil só é “superado” pelas seguintes nações: Haiti (quase 340% de superlotação), Filipinas (300%), Venezuela (cerca 270%), Quênia (pouco mais de 200%), Irã (pouco menos de 200%) e Paquistão (próximo a 175%).
Os dados do ICPS ainda mostram que a população carcerária do Brasil é estimada em 274 detentos para cada 100 mil habitantes.
Fonte: Instituto Millenium