Em 19 dos 24 presídios da região de Presidente Prudente, no oeste Paulista, há superlotação carcerária, conforme dados da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), referentes a 30 de outubro, obtidos pelo Portal G1.
No total, 24.985 pessoas estão encarceradas nessas unidades prisionais, mas a capacidade total é para 15.211 vagas. Os presídios que têm o maior número de presos acima da capacidade são os de Marabá Paulista e Pracinha: cada um foi construído com capacidade para 768 pessoas, mas encarcera 1.747 presos.
Segundo o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Oeste do Estado de São Paulo (Sindasp), a superlotação dos presídios causa insegurança, sobrecarga de trabalho e dificuldade de atuação dos agentes dentro da unidade prisional.
Familiares dos presos também reclamam das condições. A irmã de um homem preso na Penitenciária de Montalvão afirmou que ele divide cela com outros 19 detentos, mas só há 12 camas, e ainda enfrenta problemas com a qualidade da alimentação.
Para governo de SP, a solução é construir mais presídios
Em resposta à reportagem do Portal G1, a Secretaria da Administração Penitenciária disse que está em andamento o Plano de Expansão de Unidades Prisionais, que prevê a construção de 49 novos presídios, gerando mais de 39 mil novas vagas.
Sobre as reclamações nas penitenciárias da região de Presidente Prudente, 80% das quais superlotadas, a SAP diz que trabalha para “proporcionar melhores condições aos detentos, com mais dignidade e segurança para presos e servidores”.
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