O grupo de trabalho (GT) Mulher, Gênero e Diversidade da Pastoral Carcerária lançou seu quinto boletim informativo, no qual debate diversos temas relacionados à questão da mulher e da população LGBT presa.
Para acessar o documento na íntegra, clique aqui.
No editorial, o GT discute o indulto para as mulheres, pontuando as condições que são necessárias para que elas recebam o benefício.
Outros textos pautam as atividades em conjunto como Centro de Acolhida Florescer, dicas e de filmes e documentários sobre a vida de presos LGBTs nas recém0criadas alas especiais para essa população em MG e PE, e um texto sobre Angela Davis, mulher negra, filósofa, e uma das mais célebras prisioneiras políticas do século XX.
O boletim também tem uma nota sobre a soltura de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do RJ, Sérgio Cabral, que você lê na íntegra abaixo:
Como o GT Mulher e Diversidade da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de São Paulo é abolicionista penal, não defende a prisão de qualquer pessoa como solução para a criminalidade ou os conflitos sociais em qualquer classe ou contextos.
Neste sentido, além de reconhecer a prisão como instituição falida, nós também enxergamos o judiciário como estrutura (re)produtora das desigualdades sociais. Dessa forma nos causa indignação ver magistrados e operadores do direito utilizando concessões de medidas que abrandam o cumprimento da sentença apenas para que é economicamente privilegiado e não para todas as mulheres presas que tem direito, caracterezando uma grave distorção do sistema de justiça que precisa ser pautada.