O Padre João Bosco Francisco do Nascimento, coordenador da Pastoral Carcerária na Paraíba, fez uma reflexão sobre a importância e a vivencia do Ano da Misericórdia. “Este ano de 2016 tem sido muito comentado por ser o Ano da Misericórdia. Expressão que tem sido muito repetida por todas as pessoas, sem nos perguntarmos sobre o que é, o que significa e quais as suas consequências e obrigações”.
Na reflexão, o sacerdote destaca que atualmente os animais de estimação são muitas vezes mais bem cuidados do que uma criança e muito mais ainda quando se trata de um humano crucificado pela pobreza e na prisão.
“Para essas pessoas, numa sociedade ‘cristã’ se deseja o que de pior existe para a nossa própria carne: se deseja a pena de morte e todo tipo de crueldade que não se aplica a nenhum dos animais, por ser crime. No entanto, se aplica ao ser humano, com o aval de quem administra e tem responsabilidade sobre pessoas encarceradas (executivo e judiciário). Nunca vi uma determinação expressa de uma autoridade desses poderes proibindo práticas de tortura”, escreve.
E conclui, “talvez pareça muito estranho a alguém, mas a misericórdia de Deus é para os que estão nas prisões, sim. A primeira salvação explícita aconteceu quando Jesus salvou o seu companheiro de prisão o chamado ‘Bom Ladrão’; nós condenamos o crime com quem o pratica, mas Deus abomina o pecado salvando o pecador”.
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