“Caríssimos irmãos e irmãs da Pastoral Carcerária Nacional, Colegiada, Regional e/ou Estadual, Diocesanas e Paroquiais. Mesmo não podendo fazer as visitas ao cárcere, continuamos na luta e unidos aos familiares dos presos através da oração, do carinho e zelo com os apenados e apenadas pelo Brasil afora.
Nesses tempos de isolamento por conta da pandemia, os presos e presas estão em uma posição de extrema vulnerabilidade. A Pastoral recebeu muitas denúncias de familiares dizendo que não estão deixando entrar materiais de higiene e alimentos enviados por eles, privando os presos de itens essenciais, o que os tornam mais suscetíveis a serem contaminados pelo coronavírus e outras doenças. Muitas unidades prisionais também racionam a água, o que impede qualquer tipo de higienização.
Cabe a nós, irmãos e irmãs, nesse período tão difícil, sermos uma voz que denuncia toda essa injustiça e zela pela vida humana.
A fé e a esperança é uma postura profética que ajuda a não desistir da missão e, com certeza, vamos superar. Tudo passará. Porem, a Graça e a benção do Senhor Jesus Cristo que deu a sua vida por cada um de nós na Cruz e a pessoa presa, jamais passará.
Deus abençoe a cada um de vós
Unidos na oração e na luta”.
D. Henrique Aparecido de Lima
Bispo referencial da Pastoral Carcerária Nacional