“Estive preso e fostes me visitar”. A frase de Jesus em Mateus 25 é o que a Pastoral Carcerária da Diocese de Piraí – Volta Redonda desenvolve toda sexta-feira, às 9h, “com grande amor, esperança e solidariedade” na Cadeia Pública Dr Franz de Castro, antiga Casa de Custódia de Volta Redonda (RJ).
Conforme informa o site da diocese, eles vão em “uma equipe bem humorada que leva palavra amiga aos encarcerados, com assessoria do padre Jorge Axé e apoio logístico da CEB São Sebastião, bairro Sessenta, Setor Sul”.
Em agosto, por ocasião do Dia dos Pais, a Pastoral Carcerária diocesana promoveu uma celebração ecumênica, que foi aberta à participação de todos os encarcerados.
Além de visitas semanais, a Pastoral reúne-se mensalmente em uma das regiões pastorais para discutir as demandas dos serviços e organização interna, com acompanhamento do Setor Social da Diocese, com a advogada Mara Borela, e a coordenação de Luiz Henrique.
Unidade prisional superlotada
A Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth está com excesso de presos. Dados da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) indicavam, em agosto, que a capacidade da unidade prisional, localizada no bairro Roma, é de 302 presos, mas lá estão 461 encarcerados.
De acordo com a Seap, o excesso ocorre devido às desativações da Polinter (Polícia Interestadual) em março de 2011, quando as unidades prisionais passaram a receber presos diretamente das delegacias.
Segundo reportagem do jornal Diário do Vale, tal mudança afetou especialmente as antigas casas de custódia de Volta Redonda e Campos, as duas únicas do interior do estado.