A formação para agentes da Pastoral Carcerária das cidades Tabatinga e Benjamin Constant, no Amazonas, ocorreu dos dias 12 a 14 de maio, na sede da diocese de Alto Solimões.
Pe. Joaquim B. da Silva relata que foi um momento rico para todos da pastoral do Amazonas, já que desde a última Assembleia eletiva do estado não houveram mais encontros por conta da pandemia, o que causou uma queda no número de agentes por falta da presença para animar e incentivar.
“Essa é a primeira formação que eu pude organizar junto com a coordenação da diocese e ministrar, visto que as outras não foram possíveis, mas esperamos, com a graça de Deus, que logo eu possa deslocar-me a outras dioceses e prelazias para esse fim”.
A abertura do encontro contou com a presença do bispo local, D. Adolfo e do vigário geral, Pe. Valdemir. Logo noinício houve a celebração da Palavra, seguida de uma apresentação dos conteúdos produzidos pela coordenação nacional.
A divisão por grupos para estudo e respostas, com apresentação, resultou em uma partilha, que para ele foi “cheia de riqueza da parte de todos e uma experiência muito agradável”.
Pe. Joaquim procurou levar ao máximo o conhecimento de Jesus Cristo, destacando diversos textos dos Evangelhos e das cartas paulinas, que contemplam a temática do acolhimento e do cuidado com o outro.
Foram abordados os temas: Como Jesus vê o preso, Cuidar do seu falar, Escutatória e Contribuição para Vida Comunitária.
Os que estavam presentes chegaram à conclusão que “somente existe prisão porque existe competição”. Para Pe. Joaquim, esse mal está presente em todas as repartições, “porque elas pertencem às instituições e não são o Reino de Deus”.
“Portanto, ser cristão é amar o outro com liberdade, misericórdia, compromisso, lealdade, fidelidade, doando-se e não competindo e com constância”, finaliza.
O coordenador da PCr de Tabatinga, Walmir Barboza dos Santos, avaliou a importância da formação:
“O encontro veio enriquecer ainda mais nosso trabalho pelos temas e conteúdos abordados (…) E toda formação é um aprendizado e uma reciclagem, tendo em vista as mudanças na legislação judiciária, penitenciária e normas prisionais que estão em constante mudança”.