Os agentes da Pastoral Carcerária da Jussara (GO), na Diocese de Goiás, acolheram, nos dias 25 e 26 de outubro, a vice-coordenadora nacional da PCr,y, que esteve na cidade para conduzir uma formação sobre a Pastoral e temas de Justiça.
Acompanhada dos agentes pastorais Geralda de Freire, Almira Lopes Rabelo e irmã Liberata Magliocchetti, além do padre Maurizio Setti, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, irmã Petra visitou, no dia 25, a unidade prisional de Jussara, onde se encontrou com presos e tomou ciência sobre o andamento do projeto de horta para o presídio.
“A visita foi tranquila, um bom mergulho na vida sofrida dos irmãos e irmãs privados de liberdade, que naquela tarde tiveram um espaço de acolhida, de escuta, de orientação e oração. Destacou-se a presença da Pastoral Carcerária, que se faz presente cada semana”, afirmou irmã Liberata.
Ainda no dia 25, a irmã encontrou-se com 18 agentes da PCr no salão da Paróquia Nossa Senhora das Graças, onde conheceu lhes melhor e ouviu o resgate da história da caminhada do grupo e as expectativas dos participantes com a Pastoral.
No sábado, 26, após um momento de oração e partilha de fé, irmã Petra conduziu uma formação sobre o perfil daqueles que integram a Pastoral Carcerária, falou sobre a temática da Justiça Restaurativa e, ainda, tratou dos desafios para o bom funcionamento do conselho da comunidade em Jussara.
A vice-coordenadora nacional da PCr também repassou aos participantes uma carta do padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral, e apresentou pontos da declaração do 6º Encontro da Pastoral Carcerária da América Latina e Caribe, realizado em Santo Domingo, em 2008.
Como propostas concretas do encontro, os agentes da Pastoral definiram que buscarão encontrar-se com a autoridade judiciária local para expor a atual do conselho da comunidade e que procurarão viabilizar a carteirinha de identificação de cada um.
Por fim, todos renovaram o compromisso de seguir na Pastoral Carcerária com a certeza de ser enviados do Pai; e de viver a missão de visitar, amar e servir a Cristo em cada pessoa presa. “Foi uma ótima oportunidade de encontro e formação, de partilha e crescimento”, avaliou irmã Liberata.