São Maximiliano Kolbe: o mártir da caridade solidário aos presos

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Neste 14 de agosto, a Igreja faz memória a São Maximiliano Maria Kolbe, que canonizado em 1982, pelo papa João Paulo 2º, é considerado o mártir da caridade, devido a suas atitudes enquanto esteve encarcerado.
Nascido em uma família de humildes operários, em 8 de janeiro de 1894, na Polônia, Raymond Kolbe ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos 13 anos, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa.
Enviado a Roma, fundou o movimento de apostolado mariano chamado “Milícia da Imaculada”, empenhando seu apostolado por meio da imprensa.
Com o início da 2ª Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, em 1941, o levou para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz.
Certo dia, diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos: “Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!”. Comovido, frei Maximiliano dirigiu-se ao Oficial pedindo para substituir o pai de família, o que foi aceito.
Os dez prisioneiros, despidos, foram empurrados numa pequena, úmida e totalmente escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome. Durante dez dias, frei Maximiliano conduziu os outros prisioneiros com cânticos e orações, e os consolou um a um na hora da morte. Após esses dias, como ainda estava vivo, recebeu uma injeção letal: era 14 de agosto de 1941.
Ao final da Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe, que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo papa Paulo 6º. Em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, que sobreviveu aos horrores do campo de concentração, São Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo 2º como mártir da caridade.
Fonte: Site Irmãs Missionárias de Cristo

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