A religiosa norte-americana Teresa Fitzgerald se tornou conhecida pelo seu trabalho humanitário para ajudar mulheres dependentes químicas. Entre elas se encontra a jovem Pinkney, prostituta, traficante e usuária de crack. Pinkney havia perdido seus filhos, entregues a famílias adotivas temporárias.
“Eu nunca pensei que existisse gente assim no mundo”, disse Pinkeney, se referindo à Irmã Tesa, como é conhecida. Aos 42 anos, Pinkney coordena uma casa de recuperação. Numerosas são as mulheres do conjunto habitacional de Queens, em Nova York, que podem dar testemunho parecido sobre a Irmã Tesa, devido à sua atuação.
De acordo com “The New York Times”, a religiosa foi homenageada pela Casa Branca por sua luta para criar apartamentos, brechós, creches, programas de formação, sacolões populares em benefício destas mulheres.
Após trabalhar em colégio católico há 27 anos, Fitzgerald respondeu ao chamado de Deus para criar um lar para as crianças que já tinham terminado o tempo de ficar em creches de penitenciárias.
“Foi um momento de revelação”, relatou. “Eu nunca tinha me colocado no lugar das crianças para sentir o que elas deveriam sentir quando sua mãe é levada embora. Eu não poderia me imaginar sendo separada de minha mãe desta maneira”.
Para fazer alusão à hora determinada para as crianças fazerem visitas às mães, à hora que a mãe foi presa, à hora da liberdade, Tesa deu à sua organização o nome de Hour Children (hora das crianças/nossas crianças).
Segundo Fitzgerald, vizinhos tentaram por fim à sua organização. “Eu ouvia as pessoas dizendo: elas poderiam ter feito outra escolha”, contou. “Mas para algumas delas não havia outra escolha”.
Fonte: Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), com jornal “The New York Times”.