Um dos pavilhões do Presídio de Novo Hamburgo (RS) foi interditado pela Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe) em 26 de junho, após a constatação de péssimas condições estruturais.
As principais motivações para a interdição foram a degradação dos telhados e da fiação elétrica, mas há outros problemas como a quantidade insuficiente de agentes penitenciários, há cerca da metade do efetivo necessário, além das recorrentes fugas de presos, em média, 12 por mês.
Até que seja reformado, o pavilhão interditado, que abriga 84 dos 240 presos da unidade, não poderá receber novos detentos.
Há projetos de se instalar tornozeleiras eletrônicas nos presos, realizar o cercamento eletrônico do prédio, além de instalar câmeras de vídeo. Uma licitação está sendo aberta para a contratação das obras de melhoria. Problemas de saneamento e de alojamento também são comuns.
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