PCr participa de projeto de artesanato para remissão de pena em Palmas (TO)

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TocantinsA Defensoria Pública do Estado do Tocantins anunciou o lançamento do projeto “Linha e Arte: um recomeço”, que será iniciado neste mês de outubro na Unidade Prisional Feminina de Palmas, capital do estado, visando garantir um espaço especial para a produção de obras artesanais dentro da unidade prisional.
A iniciativa é inspirada no Bazar Três Pontos, já em atividade, no qual as presas produzem artesanato para a geração de renda e remissão de pena. No Bazar, as mulheres presas produzem e vendem bonecas, tapetes, passadeiras para piso, caminhos de mesa, jogos para banheiros, chaveiros e pesos para firmar portas, confeccionados em crochê, ​tecidos, linhas e material reciclável.
Participaram do lançamento do projeto, em 22 de setembro, a assistente social Simone Martins, representante da Defensoria Pública de Tocantins; a secretária de estadual de Defesa e Proteção Social, Gleidy Braga; a diretora da UPFP, Maria Soares Maione; e o diácono Marcos Antônio Soares, coordenador local da Pastoral Carcerária.
Para a defensora pública, Maurina Jácome Santana, que coordena ambos os projetos, o objetivo principal é capacitar as presas para a reabilitação. “O ateliê vem coroar o trabalho que já desenvolvemos com o projeto Bazar Três Pontos, numa referência a trabalho, liberdade e geração de renda. É uma iniciativa que tem transformado a vida das reeducandas que, até então, só conheciam os muros da dura vida no encarceramento”, considera.
“A Defensoria Pública é proponente do projeto e já captamos cerca de R$ 30 mil, que serão investidos em aviamentos, aulas teóricas e práticas acompanhadas por instrutores hábitos, máquinas industriais, linhas e outros”, explica a Defensora Pública. O recurso é gerido pela Ação Social Arquidiocesana de Palmas, Pastoral Carcerária, Cáritas e BNDES.
 
 
Fonte: Defensoria Pública do Estado de Tocantins
Na perspectiva da Pastoral Carcerária da busca de um mundo sem prisões, essas e outras iniciativas que proporcionem às pessoas presas o direito à remissão de pena, sem a exploração de sua força de trabalho, são louváveis. 
 
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