PCr em Santa Catarina elege coordenação e trata de questões carcerárias

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A Diocese de Blumenau, em Santa Catarina, sediou de 27 a 29 de setembro, a 21ª assembleia regional da Pastoral Carcerária do Regional Sul 4 da CNBB, durante a qual houve a eleição dos novos coordenadores estaduais, reflexões sobre o panorama carcerário e momentos de capacitação para os 55 participantes, entre os quais agentes da Pastoral de dez dioceses do estado e integrantes de conselhos da comunidade.
Padre Almir José de Ramos, da Diocese de Jales, foi eleito pela assembleia como novo coordenador, mas assumirá a função em data a ser definida, assim como o vice-coordenadora eleita, irmã Vilma Costa de Lajes, e a secretá ria Marilene Plegrinello.
De acordo com a atual coordenadora estadual, Rosimeri de Souza Rodrigues da Cunha, durante a assembleia houve a aprovação do regimento da Pastoral Carcerária, e foi possível partilhar motivações, desafios e esperanças, e “também foi um momento de reavaliar a caminhada dentro do sistema prisional, da sociedade, da Igreja em geral, como exigência de sermos presença viva de Jesus ressuscitado na prisão, ouvindo todos os clamores que esta presença vem a exigir”.
O bispo de Blumenau, dom José Negri, esteve na assembleia, assim como a irmã Petra Silvia Pfaller, vice-coordenadora nacional da PCr, que destacou a necessidade da formação permanente e continuada dos agentes da Pastoral, especialmente no que se refere à formação cristã no cárcere, repassou os propósitos assumidos na assembleia nacional e falou da estruturação e da importância dos conselhos da comunidade.
PCr_Santa_Catarina_interna_inferiorConvidado para o encontro, o juiz corregedor de Joinville, Dr. João Marcos Buch, enalteceu os trabalhos realizados pelos agentes da Pastoral, alertou para a necessidade de melhor fiscalização e controle de abusos que são cometidos nas unidades prisionais do estado, e lamentou que atualmente os operadores do direito penal, juízes e promotores, priorizem o encarceramento, o que desemboca na superlotação prisional.
Buch também enfatizou que na execução penal, o Estado deve assegurar os direitos dos presos, no que se refere às boas condições de higiene das unidades prisionais e garantir saúde, educação e trabalho para as pessoas encarceradas.

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