Papa anuncia que visitará presídio na Itália em março de 2015

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A Santa Sé divulgou, em 9 de dezembro, que no próximo ano, o Papa Francisco visitará a Penitenciária de Nápoles, na Itália, no dia 21 de março.
Francisco chegará à cidade, que fica a 200 quilômetros de Roma, pela manhã, quando se encontrará com autoridades locais e trabalhadores, antes de seguir para a prisão, onde almoçará com os detentos.
Na tarde do mesmo dia, está previsto um encontro do Papa com os jovens, na Praça do Plebiscito (região central), uma passagem pela Catedral para ver os sacerdotes e bispos da diocese e da região, e ele também celebrará missa.
Francisco atento às causas dos presos
Esta será a segunda visita de Francisco a um presídio. Em junho deste ano, ele esteve em Cassano, na região da Calábria, Itália, quando exortou a todos ao perdão e à inserção social dos presos. “O primeiro gesto da minha visita pastoral é o encontro convosco, nesta casa de detenção de Castrovillari. Deste modo, gostaria de manifestar a proximidade do Papa e da Igreja a cada homem e mulher que se encontra na prisão, em qualquer parte do mundo”, afirmou Francisco.
Já antes, em 2013, na visita que fez a Cagliari, também na Itália, Francisco encontrou-se com 37 detentos e 120 pessoas carentes. “Todos nós temos misérias e fragilidades.
Ninguém é melhor do que outro. Todos somos iguais diante de Deus. E olhando Jesus, vemos que ele escolheu o caminho da humildade e do serviço”, lembrou.
Ainda em 2013, ao falar aos capelães dos cárceres italianos, enfatizou: “Nenhuma cela é tão isolada a ponto de excluir o Senhor… nenhuma. Ele está ali: chora com eles, trabalha com eles, espera com eles. Seu amor paterno e materno chega a todos os lugares. Espero que cada um deles abra seus corações a este amor do Senhor”.
E neste ano de 2014, ao discursar aos juristas da Associação Internacional de Direito Penal, Francisco apontou que todos os cristãos e homens de boa vontade “são chamados hoje a lutar não somente pela abolição da pena de morte”, em “todas as suas formas”, mas também pela melhoria das “condições carcerárias”.

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