Em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada no sábado, dia 20, padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária opinou ser contra à prisão dos policiais militares envolvidos no Massacre do Carandiru, em 2 de outubro de 1992.
No primeiro dos quatro júris sobre o caso, finalizado na madrugada do dia 21, 23 dos 26 policiais militares acusados da morte de 15 detentos no massacre (ao todo foram 111 mortos, segundo dados oficiais) fixou a pena de 156 anos de reclusão para cada um dos envolvidos, sendo que os réus poderão recorrer em liberdade.
À reportagem, padre Valdir avaliou que “a prisão não adianta, a prisão é uma ação violenta. A prisão só causa mais violência à sociedade”, e comentou que melhor pena seria a indenização das vítimas e a exoneração de todos os réus que ainda ocupam cargos na administração pública e na Polícia Militar.
O padre considerou ainda que “a polícia que matou no Carandiru continua matando. A gente não quer é essa política de extermínio” e avaliou que os mandantes do massacre é que deveriam estar sentados no banco dos réus.
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