No primeiro dia de assembleia, agentes da Pastoral Carcerária refletem sobre sua identidade e missão como Pastoral Social

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site 3Com o tema: “O sonho de Deus, um mundo sem cárceres!” e o Lema: “Cristo nos libertou para que sejamos verdadeiramente livres!”, teve início nesta sexta-feira, 25, em Brasília, a assembleia ordinária da Pastoral Carcerária Nacional. Participam da assembleia cerca de 30 pessoas, coordenadores e coordenadoras da Pastoral Carcerária em todo o Brasil.
Além de trazer um resgate histórico da ação pastoral e do que é a Pastoral Carcerária e as Pastorais Sociais, o primeiro dia da assembleia teve ainda uma análise de conjuntura que apontou o cenário de retrocessos que vivemos atualmente no Brasil.
Presente na assembleia, dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília e Secretário Geral da CNBB, reforçou que a Pastoral é incômoda, mas é vital. É a expressão da misericórdia. Misericórdia não sãos os gestos apenas, mas é relação, é possibilitar a presença e acolhida. A visita não é apenas um socorro, claro que na situação dramática que se encontram os irmãos e irmãs presidiários é necessário fazer também esse auxílio. Misericórdia é conduta de vida, modo de viver.
site 1“A Pastoral visibiliza esses irmãos e irmãs, dá rosto, espaço onde eles e elas possam trazer suas preocupações. O nosso anúncio como católicos não é de mostrar o inferno, o pecado. Mas possibilitar criar comunidades, grupos bíblicos, onde possam se sentir igreja. Isso é vital para a experiência da fé. Essas comunidades protegem os nossos presos e presas”, afirmou o bispo.
O dia teve ainda assessoria do frei Frei Olávio Dotto, assessor na Comissão 8 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) – a Comissão 8 é a Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz.
Frei Dotto apresentou um panorama das Pastorais Sociais no Brasil, seus desafios e perspectivas, além de responder a perguntas dos participantes da assembleia.
site 2Para o frei, é preciso pautar as questões da pastoral nos espaços de reuniões, conversas com os bispos, procurando conscientizar. De fato, fazer um trabalho pequeno de “formiguinha”. As Pastorais Sociais, destacou Dotto, não são para que os agentes sejam vistos, mas os excluídos, principal sentido do ser e existir das Pastorais Sociais, sejam vistos.
 

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