A Pastoral Carcerária da Diocese de Marília realizou em 27 de outubro, na cidade de Tupã (SP), sua assembleia anual, com a presença de 35 agentes, que participaram de uma formação em práticas restaurativas, cujo enfoque foi uma melhor compreensão das emoções, neste caso, o sentimento de raiva, assim como, do sentido do perdão, em especial, na atuação pastoral.
A formação foi conduzida pelos agentes Claudia Kimie e Wilson Batista, que realizaram no mês de junho e julho um curso em práticas restaurativas para agentes da PCr de todo o Estado de São Paulo na cidade de Jaci, Diocese de São José do Rio Preto.
Na assembleia também foi discutida a caminhada da Pastoral Carcerária na diocese ao longo do ano e as perspectivas para a sequencia das atividades. Nesse sentido, a formação dos agentes foi tida, novamente, como fundamental.
O Calendário diocesano da PCr foi elaborado em grupos e houve, ainda, a eleição de uma delegação que participará da assembleia estadual, em abril, em Piracicaba (SP).
Uma aproximação da PCr junto às outras pastorais sociais, buscando maior unidade e diálogo entre as pastorais, a ênfase no direito à educação das pessoas privadas de liberdade e o aprimoramento da estrutura da Pastoral, foram temas também abordados.
A assembleia contou com um momento de espiritualidade, conduzido pelo padre Valdo Bartolomeu de Santana, que também fez um relato da experiência pastoral que viveu por três dias na cidade do Rio de Janeiro, em comunidades periféricas.
Os participantes da assembleia expressaram boas expectativas para os impulsos dos trabalhos da PCr local com o novo bispo diocesano, dom Luiz Antonio Cipolini, e também enalteceram todo o apoio e orientação que receberam do agora bispo emérito, dom Osvaldo Giuntini.
Por fim, o coordenador diocesano, Wilson Roberto Batista, prestou informes sobre ações da coordenação da PCr no que diz respeito à palestra sobre educação para pessoas privadas de liberdade em faculdade de pedagogia, a inserção da Pastoral junto ao núcleo de direitos humanos e cidadania do campus Marília da Unesp, a participação em conferência de educação e da defensoria pública na defesa dos direitos humanos, os encontros junto à coordenação estadual e subregional, entre outras atividades.
Fonte: Diocese de Marília
