A coordenação diocesana da Pastoral Carcerária de São Carlos realizou diversas atividades na última segunda-feira (19), por conta da presença do coordenador da Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo/CNBB-SUL1, Deyvid T. Livrini Luiz.
A primeira parte das atividades contemplou visitas às Unidades Prisionais de Itirapina 1 e 2. Após breve diálogo com os diretores da unidade para coletar informações, ocorreu a visita aos irmãos encarcerados, com orações e conversas com os encarcerados.
No período da tarde, Deyvid, a Coordenadora Diocesana da PCr no município, Margarida Maria Neo Roncon, o Diretor Presidente da ONG Bom Samaritano, Cosmo Roncon e o Padre Bruno Sedenho, Assessor Diocesano, foram recebidos em audiência pelo Bispo Diocesano de São Carlos, Dom Paulo Cezar Costa.
O coordenador de São Paulo expôs brevemente os trabalhos e ações da Pastoral Carcerária Estadual, salientando a importância desta missão junto aos 230 mil irmãos encarcerados no Estado de São Paulo, discorrendo sobre a atual conjuntura do Sistema Prisional paulista e brasileiro.
Margarida e Cosmo relataram os trabalhos realizados pela ONG Bom Samaritano na acolhida de egressos dos presídios da região e os desafios encontrados nas visitas às Unidades Prisionais.
Padre Bruno também relatou aspectos de suas visitas pastorais, citando a administração dos sacramentos na penitenciária de Araraquara e o trabalho de catequese e evangelização dos encarcerados.
Dom Paulo, tomando a palavra, agradeceu a presença dos integrantes da Pastoral. Lembrando de suas visitas ao Cárcere, destacou a importância deste trabalho para a Santa Igreja e relatou sua preocupação sobre a importância em aumentar o número de agentes que se dediquem a este trabalho em sua Diocese.
No final da audiência, o bispo diocesano de São Carlos recebeu o relatório “Assistência Religiosa no Cárcere: relatório sobre restrições ao trabalho da pastoral carcerária”. Lançado em Brasilia, na sede da CNBB Nacional em 23 de Fevereiro, o documento é resultado de uma pesquisa com agentes da PCr de todo o Brasil e aborda diversas formas de restrição à assistência religiosa que os agentes da Pastoral já sofreram ao visitar o cárcere. O relatório pode ser acessado na íntegra aqui.