45,5 mil pessoas privadas de liberdade realizam prova do Enem

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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram aplicadas nos dias 1º e 2 de dezembro a 45,5 mil pessoas, entre presos e adolescentes e jovens que estão aprisionados em  unidades de internação.
Segundo o Ministério da Educação, neste ano, o número de pessoas inscritas no Enem Prisional cresceu 19%, no comparativo com 2014. No ano passado, foram 38,1 mil inscritos.
No primeiro dia da prova, os candidatos tiveram quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. No segundo dia, durante cinco horas e meia, os inscritos participaram das provas de conhecimentos em linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática.
Participaram do exame as pessoas que estão em unidades que firmaram termo de compromisso com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que é o responsável pelo Enem em todo o país.
A prova do Enem Prisional possui o mesmo grau de dificuldade e a mesma estrutura das provas realizadas em todo o Brasil.
A nota do Enem pode ser usada para o acesso a cursos de educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e para obter bolsas no Programa Universidade para Todos (ProUni). O exame pode ser usado também para obter o comprovante de conclusão do ensino médio. A certificação pode ser solicitada pelos inscritos que tenham completado 18 anos e alcançado 450 pontos em cada uma das quatro áreas de conhecimento avaliadas, além de 500 pontos na redação. Pelo estudo, os privados de liberdade têm direito a remissão de pena: a cada 12 horas de estudos comprovado, um dia de pena é abatido.

Fonte: Agência Brasil
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