PCr de Manaus participa de ato em defesa da saúde

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20 membros de diversas pastorais sociais de Manaus, dentre elas a Pastoral Carcerária, se reuniram em frente à assembleia legislativa na última quinta-feira (06) para realizar uma manifestação em apoio à CPI da Saúde.

A mobilização foi parte do pré-grito dos excluídos. “O grito principal é da saúde, devido à pandemia que afeta a vida de todos. Mas as visitas das entidades religiosas aos presídios de Manaus continuam suspensas”, diz Zarete Socorro Vaz Pereira, coordenadora da PCr do estado.

Ela conta que as notícias sobre o estado de saúde dos presos só chegam por meio da imprensa e por familiares, que conseguem visitar desde julho, e que as informações apontam para a possível existência de sintomas da COVID-19 nos presos. “Os presos relatam a perda de olfato, paladar e problemas respiratórios. A saúde pública é um direito de todos, inclusive das pessoas privadas de liberdade”. 

A CPI da Saúde ocorre por conta do superfaturamento nos preços dos respiradores para o Estado neste período de pandemia. 3405 pessoas morreram por conta da COVID-19 no estado do Amazonas, e mais de 108 mil contraíram a doença. 

“Por esse motivo é que resolvemos fazer esse ato na assembleia legislativa”, afirma Zarete. Ao final do ato, foi protocolada uma carta aberta aos deputados em defesa da CPI da saúde.

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