Advogados, médicos, assistentes sociais, enfermeiros ou qualquer pessoa que esteja disposta a prestar trabalho voluntário e solidário aos presos será bem-vinda à Pastoral Carcerária da Diocese de Picos, no Piauí.
Em entrevista ao jornal Folha Atual, a coordenadora diocesana da PCr, Willitania Alencar, falou das dificuldades para manter os trabalhos de atenção aos presos no Presídio José de Deus Barros, instalado na cidade, por conta do número insuficiente de agentes pastorais.
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Willitania explicou que o trabalho da Pastoral Carcerária é amplo e analisa a situação de cada detento individualmente. Também são feitos momentos de louvor e de celebração no presídio, e a equipe da Pastoral procura acompanhar os encarcerados caso a caso. Como exemplo, ela citou a revisão dos processos judiciais de muitos presos, pois alguns já deveriam estar cumprindo pena apenas no regime semiaberto, mas continuam no regime fechado.
Devido às dificuldades, Willitania contou que as visitas à penitenciária acontecem uma vez no mês, quando deveriam ser realizadas a cada quinze dias. Em alguns casos, as visitas são canceladas quando há audiências, vacinações, revistas ou outras atividades internas.
Além do trabalho realizado no interior do presídio o acompanhamento continua após a libertação do preso, pois eles precisam ser reintegrados a sociedade, um dos pontos mais difíceis, uma vez que há resistência em contratar pessoas que já passaram pela cadeia.
A coordenadora lamenta que haja resistência de muitas pessoas em ingressar na Pastoral Carcerária. “Os agentes penitenciários acham que não podemos nos encostar nas celas, pegar nas mãos, mas eles [os presos] nos respeitam, eu me sinto bem com eles”, garantiu.
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