O bispo diocesano do Piauí, Francisco de Assis, fez um chamado durante a Santa Missa do dia 26 de junho para que os fiéis participem da Pastoral Carcerária, que promove oração, visitas e escuta nos presídios. Ele destacou a importância de auxiliar no crescimento da Pastoral Carcerária, já que existem dois grandes presídios na diocese.
Pe. Arnaldo foi escolhido como coordenador diocesano e articulador da pastoral no estado, e foi solicitado que Pe. Raimundo Vieira o apoie por ter atuado na paróquia de Nossa Senhora das Dores, onde há um presídio.
O bispo demonstrou seu total apoio ao afirmar que não medirá esforços para visitar, celebrar e conversar com as autoridades carcerárias. Ele também fez um apelo aos fiéis, que sentem o chamado de conhecer e se tornar irmãos e irmãs na Pastoral Carcerária, convidando-os a participar de uma breve reunião após a Santa Missa.
“Deus está nos chamando e nos dizendo: acordem! É preciso assumir a Pastoral Carcerária na caridade. É uma pastoral para conhecer”
Ele ressaltou que esta pastoral é uma oportunidade de conhecer a realidade dos presídios e destaca sua própria experiência de visita a um presídio em Recife, onde pôde testemunhar a presença de Deus e o encontro com pessoas que se encontram privadas de liberdade.
Pe. João Paulo, Coordenador Estadual da PCr no Piauí, também convidou todos presentes na missa a participar. “Na Penitenciária de Campo Maior, temos muitos irmãos católicos que estão presos e precisam de visitas religiosas, de palavras de ânimo, espiritualidade e fé”.
Ele disse que visitar os presos é uma das obras de misericórdia, relembrou que o ladrão, preso e torturado, foi o primeiro a entrar no céu com Jesus e enfatizou a importância de não discriminar aqueles que estão privados de liberdade, mas sim reconhecer neles a presença de Jesus.
O coordenador encerrou reforçando que, embora a pandemia tenha impedido as visitas aos presídios, as portas agora estão abertas. Após a bênção final, os fiéis se reuniram com os agentes da PCr para marcar as formações e começar as visitas, na presença do diretor da Penitenciária de Campo Maior.
“Para aqueles que sentem esse chamado e são tocados pelo Espírito Santo, basta dedicar apenas dez minutos para visitar os presos”.
