Pastoral Carcerária e OAB são impedidos de entrar em penitenciária em Londrina (PR)

 Em Combate e Prevenção à Tortura

PCr_Londrina_impedimento_presidioUma comissão formada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Movimento Nacional dos Direitos Humanos e da Pastoral Carcerária foi impedida de entrar no Presídio Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, em 27 de novembro.
A visita foi motivada pela reclamação das famílias sobre a falta de notícias sobre os parentes presos. O encontro foi agendado depois que aproximadamente 50 parentes de presos foram até a Câmara dos Vereadores para pedir apoio dos parlamentares para obter informações sobre os detentos.
Paulo Magno, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, informou que desde uma rebelião do início de outubro o acesso da sociedade à unidade prisional tem sido negado.
Após a rebelião, conforme denúncias, há presos dormindo no chão. Os detentos não podem voltar às galerias que ficaram comprometidas depois de incêndio e quebra-quebra, provocados pelos rebelados.
“Impedir que um grupo dos Direitos Humanos entrasse na unidade para participar de uma reunião com o juiz, e assim devolver informações à sociedade. É uma arbitrariedade”, lamentou o Padre Edivan dos Santos, coordenador local da Pastoral.
No mesmo dia, uma comissão de cinco vereadores visitou a unidade e verificou que 580 detentos já estão em celas, mas 263 ocupam o pátio e as condições são ruins.
A decisão de impedir a entrada da comissão foi do juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) Katsujo Nakadomari, que só permitiu a entrada dos cinco vereadores.
A administração da PEL 2 diz que aguarda o envio de uma tela de proteção para o muro dos fundos da penitenciária. Depois da instalação do equipamento, vai ser possível liberar 144 vagas em duas galerias próximas ao muro. A medida evita que celulares, armas e drogas, arremessados do lado de fora, cheguem às mãos dos presos.
 
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