Serviço AMO – Filhos Encarcerados e missão junto a Pastoral Carcerária

 Em Igreja em Saída, Notícias

Tendo seu primeiro boletim lançado, o movimento Mães que Oram pelos Filhos – Filhos Encarcerados” realizou diversos trabalhos de apoio espiritual para as mães que têm seus filhos e suas filhas encarceradas.

As visitas ocorreram durante o ano de 2024 em 06 estados brasileiros, sendo levado palavras de esperança e consolo para essas mulheres,  Cláudia Bitarello, membro do grupo das Mães que oram pelos filhos em MG e atualmente coordenadora do Serviço Nacional Filhos Encarcerados compartilha a experiência de realizar esse trabalho: “Saímos de casa achando que a gente vai ajudá-las, mas a experiência é tão maravilhosa que voltamos mais fortalecidos. No final deste ano, as nossas equipes fizeram várias ações na porta dos presídios, como a Bahia que fez o kit beleza e levaram para as mães.  Elas já fazem isso há três anos, e não se cansam de dizer que as mães ficam surpresa de alguém ter se lembrado delas. É como se elas se sentissem esquecidas, excluídas, e a todo momento, elas até questionam ‘é pra nós mesmas?’ e elas confirmam, e a alegria contagia o rosto de cada uma delas”

São diversas ações que levam o amor de Deus para cada uma, e um dos objetivos deste trabalho é levá-las a participarem do grupo no Whatsapp de mães de filhos encarcerados. Onde é dado apoio espiritual com muita oração, terços e adorações, é um lugar que podem conversar sobre as dificuldades, suas angústias e abrirem seu coração.

O movimento Mães que Oram pelos Filhos surgiu em 2011, e se iniciou como um grupo de oração de mães em Vitória/ES na intenção de buscar ajuda, aprender a orar e interceder por seus filhos. Em dezembro de 2014, o grupo foi reconhecido como um movimento pela Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo, os diversos frutos desse trabalho o estendeu para diversos estados e até outros países, sendo cadastrados 578 grupos no Brasil e 11 no exterior.

Esse movimento tem como propósito levar palavras de fé para cada mãe, mostrando o poder que há nas suas orações, sendo realizados diversos encontros estaduais e nacionais com as mães. 

Cláudia Bitarello, coordenadora do Serviço Nacional Filhos Encarcerados deixa uma mensagem para todos os/as agentes da Pastoral Carcerária: “Para cada um da pastoral carcerária, não desista. Eu sei que é um trabalho de formiguinha, somos poucos, mas o nosso pouco Deus transforma muito, e Ele conta com cada um de nós que somos chamados por esse trabalho, para que a gente possa mesmo ser esse sinal dELe”

Essa iniciativa se conecta à Pastoral Carcerária, pois também tem como missão ser luz na vida das pessoas privadas de liberdade. Este sinal de esperança na vida também dos familiares dos presos e presas contribui para que haja a construção de um ambiente mais humanizado. No entanto, reforçamos que nós, PCr, somos contra qualquer forma de prisão. Buscamos um mundo sem cárceres com mais dignidade humana, principalmente para aqueles excluídos/as pela sociedade.

Acesse o boletim aqui: https://drive.google.com/file/d/1wnZ9iIT3gbsNLGOBz_4oxCjanksAaY3O/view?usp=sharing

Texto: Maria Eduarda Alves – Estagiária da PCr Nacional

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