Diante dos massacres ocorridos no sistema prisional de Manaus, Roraima e Rio Grande Norte, a PCr Nacional vem a público denunciar que o principal produto do sistema prisional brasileiro sempre foi e continua sendo a morte, a indignidade e a violência. Em nota, a Pastoral analisa que “nesse sistema, sob a tutela e responsabilidade do Estado, onde a mortalidade é 6,7 vezes maior do que fora dele, e as situações de violações sistemáticas de direitos são notórias e encontram-se detalhadamente registradas em uma infinidade de relatórios produzidos por organizações governamentais e não-governamentais, não foi por falta de avisos ou “recomendações” que as pessoas privadas de liberdade deixaram de ser mortas e vilipendiadas em sua dignidade”.
O documento também alerta para que não se caia em soluções simplistas, como a construção de mais prisões e o aumento de vagas no sistema carcerário, que terão como efeito um maior aprofundamento das violações de diretos e mortes que ocorrem atrás das grades. “Na atual conjuntura, não podemos cair na falácia das análises simplistas e das medidas que pretendem apenas aplainar o terreno até o próximo ciclo de massacres, nem titubear no enfrentamento aos pilares desse sistema, como a atual política de guerra às drogas, a militarização das polícias, o aprisionamento provisório, a privatização do sistema prisional, e a política de expansão do aparato carcerário.
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