No Rio Grande do Sul, Pastoral dissemina a Justiça Restaurativa

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Capa_PCr_RSOrganização e formação foram as prioridades da Pastoral Carcerária no Rio Grande do Sul em 2013, e assim também deverá ser em 2014. Quem garante é a coordenadora estadual, irmã Imelda Maria Jacoby, entrevistada pelo Site da PCr, na série de reportagens sobre o balanço das ações da Pastoral nos estados.
Segundo a irmã, em 2013, a coordenação estadual teve maior contato com os bispos e os coordenadores diocesanos da PCr, sensibilizando-os para a urgência da presença da Igreja nas unidades prisionais. Também foram constantes as visitas nas dioceses para dias de formação e a ida a diversos presídios no estado, bem como o diálogo com o Ministério Público, juiz corregedor, Defensoria Pública, corregedoria da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e o conselho penitenciário.
Outra conquista, de acordo com a coordenadora, foram as formações em Justiça Restaurativa. “Avançamos no diálogo e busca de parceria junto ao governo do Estado para garantir a formação dos Fundamentos da Justiça Restaurativa para os agentes da Pastoral Carcerária e outras pessoas da sociedade”, ponderando que essa proximidade com as autoridades não impediu que a PCr apresentasse as demandas dos presos.
A temática da Justiça Restaurativa (JR) também foi aprofundada nas formações com os agentes da Pastoral em todo o estado, de modo especial nos encontros nas dioceses e nos três cursos sobre os fundamentos da JR – escola ESPERE – realizados em maio, em Passo Fundo; em agosto, em Erechim; e em outubro e novembro, em Porto Alegre.
Irma_Imelda_internaIrmã Imelda destacou, ainda, que desde o começo do ano, os coordenadores diocesanos ajudaram a construir o planejamento de ações e receberam os materiais a ser trabalhados nas formações como os demais agentes nas dioceses. “Melhoramos a organização da PCr e também dedicamos um encontro especial de formação, além do encontro estadual”, comentou, lembrando que o encontro estadual aconteceu em setembro, com a presença do padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral.
A religiosa espera que em 2014 a coordenação nacional da Pastoral Carcerária continue a oferecer orientação, subsídios formativos, apoio e diálogo aos agentes da PCr no Rio Grande do Sul, que estão estruturados em um cronograma de trabalho.
“Fizemos o plano para dois anos. Agora é prosseguir e buscar organizar a PCr da melhor forma e atingir todas as dioceses que ainda não conseguiram dar este passo e também multiplicar os animadores para a ESPERE. Projetamos quatro núcleos para o Rio Grande do Sul em 2014”, revelou.

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