Presídio Central em Porto Alegre rende até R$ 500 mil a facções

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1110 Presidio_Central_Porto_AlegreAo menos dez galerias do Presídio Central, em Porto Alegre, estão sendo gerenciadas por facções criminosas, que juntas, acumulam um faturamento mensal de R$ 500 mil, segundo informações da Vara de Execuções Criminais da capital gaúcha, consultada em  reportagem do jornal Diário Gaúcho.
O jornal denuncia, ilustrando com casos reais, como funciona o esquema, que viabiliza o fornecimento paralelo de comida, drogas, celulares e armas aos presos e ainda redunda em “missões” externas, que devem ser cumpridas pelos que saem do presídio, já sendo obrigados a executar crimes que vão desde roubo de carros a homicídios de rivais ou traidores, sob a encomenda das facções.
Uma das entrevistadas, mãe de um rapaz recentemente preso por roubo de um veículo, revelou ter gastado R$ 2 mil apenas na compra de mantimentos para o filho, uma vez que foi obrigada a adquirir os itens que a facção que comanda a galeria determinou. Boa parte seria vendida na cantina mantida pelos detentos no presídio a um preço sobretaxado. A mulher disse saber que ou fazia o que a facção exigia ou o preso e toda a família poderiam sofrer represálias.
A reportagem explicou que as facções compram a galeria para ter principalmente “o direito” de fornecer, com exclusividade, drogas aos presos ali alocados. Entorpecentes, armas e celulares entrariam na unidade prisional, graças à corrupção dos agentes públicos, “comprados” pelas facções.
LEIA REPORTAGEM COMPLETA DO DIÁRIO GAÚCHO

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