Pastoral Carcerária na Bolívia visita corintianos presos em Oruro

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No próximo sábado, dia 20, se completará dois meses da prisão, na Bolívia, de 12 torcedores do Corinthians acusados pelo disparo do sinalizador que vitimou fatalmente o adolescente Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos, durante a estreia do clube paulista na taça Libertadores da América, em 20 de fevereiro, contra o San Jose, na cidade boliviana de Oruro.
Os torcedores tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Julio Huarachi Pozo, juiz cautelar da Corte Superior de Justiça de Oruro, dias após o acontecido, e foram transferidos das dependências da Força Especial de Luta contra o Crime para a Penitenciária San Pedro, localizada na mesma cidade.
Desde o começo, a Pastoral Carcerária na Bolívia, que tem como coordenador nacional o padre brasileiro Leonardo Silva Costa, da Congregação do Espírito Santo (Espiritanos), tem acompanhado a situação dos torcedores encarcerados. “A assessoria jurídica de nossa pastoral está muito atenta ao caso”, garante.
Por e-mail, padre Leonardo disse à Pastoral Carcerária do Brasil que recentemente visitou os 12 corintianos presos e constatou que estão acomodados em dois quartos, separados dos demais presos. Além disso, os detidos afirmaram que têm recebido atenção da embaixada brasileira, que contratou, inclusive, um advogado para acompanhar o caso.
“No dia da visita, havia um campeonato de futebol dentro da penitenciária e os cidadãos brasileiros participaram com sua própria equipe, jogando com o uniforme do Corinthians. Se constatou que a equipe tinha apoio dos demais presos e se notou uma assertiva inter-relação entre todos”, garante.
Em conversa, os presos, segundo relato do sacerdote, “indicaram que não seria justo que estejam detidos, já que seriam inocentes do crime que lhes imputam”. Cleuter Barreto Barros, 24 anos, e Leandro Silva de Oliveira, 21, são acusados formalmente como autores do delito de homicídio, e aos outros dez presos se atribui cumplicidade no ato.

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