Na quarta-feira, 20, a presidente da República, Dilma Rousseff, foi a primeira chefe de Estado a ser recebida pelo papa Francisco, após a missa inaugural de seu pontificado, realizada na terça-feira, 19.
Na conversa de cerca de 20 minutos no Palácio Apostólico, no Vaticano, o Papa, conforme disse Dilma à imprensa, mostrou-se preocupado com o combate às drogas no Brasil. “Conversamos sobre a questão das drogas e do crack, o reforço de valores, princípios e símbolos para a juventude”, lembrou a Presidente.
O Pontífice confirmou a participação na Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro, e informou à Presidente que após o evento visitará o Santuário Nacional de Aparecida, no Estado de São Paulo.
“O papa é extremamente carismático e tem um compromisso com os pobres”, garantiu Dilma, que informou ainda que o Pontífice disse ter ficado comovido com o incêndio que vitimou mais de 240 pessoas, a maioria jovens, em uma boate de Santa Maria (RS), em fins de janeiro.
Agente da Pastoral Carcerária expressa emoção com o papa Francisco
Ao acompanhar a missa que marcou o início do pontificado do papa Francisco, no dia 19, a agente da Pastoral Carcerária no Amapá, Ana Maria, expressou sua esperança e alegria com o novo papa através do texto “Primeiras Palavras”. Leia-o na íntegra a seguir:
Primeiras Palavras
“… Cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura…”;
“… Não devemos ter medo da bondade, da ternura!”;
“… Abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão” (cf. Mt 25, 31-46).
Quem madrugou acompanhou e foi bonito.
Foi bonito sentir nomear as categorias dos excluídos para lembrar que devem ser cuidados especialmente.
Foi bonito ouvir isso proclamado e pedido ao mundo inteiro e assumido como compromisso de serviço do pontificado de Papa Francesco (papa Francisco).
Senti-me contemplada e comprometida, como Pastoral Carcerária.
Peço a Deus que nos torne instrumentos de seu amor misericordioso e terno.
(Ana Maria, agente da Pastoral Carcerária no Amapá)