Em reunião com autoridades do sistema judiciário, representantes das pastorais sociais e sacerdotes da Arquidiocese de Belo Horizonte, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, pediu a ajuda da Arquidiocese para desenvolver um trabalho de combate à violência e promover melhorias no sistema prisional.
Cármen Lúcia foi recebida por dom Walmor Oliveira de Azevedo, na sede do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte, em 14 de fevereiro, e destacou que a Igreja “alcança lugares distantes e regiões carentes de autoridades instituídas pelo Estado”. Além disso, ela ressaltou o trabalho dos agentes de pastoral, dos sacerdotes e religiosos no combate à violência e na promoção de melhorias no sistema prisional.
A Ministra também comentou sobre o avanço da violência do país e disse que efetivas melhorias no sistema prisional podem ajudar a reverter esse grave quadro: “Em Minas Gerais são 53 mil presos. No Brasil, a população carcerária é de meio milhão de detentos e a contribuição da Igreja é fundamental para que o sistema cumpra seu efetivo papel de promover a ressocialização”, afirmou.
Durante a reunião, os participantes apresentaram e refletiram propostas. Os resultados alcançados estarão em um documento que pautará as ações futuras.
Além da ministra e do arcebispo, participaram do encontro os padres Chico Pimenta (vigário episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte), José Geraldo de Souza (pároco em Ribeirão das Neves, cidade que conta com um complexo penitenciário), José Haroldo (Pastoral Carcerária), Luiz Cláudio (Pastoral Carcerária), Jorge Padovam (Pastoral Carcerária), o juiz José Ricardo Veras, o pró-reitor de extensão da PUC Minas, professor Wanderley Chieppe, integrantes da Pastoral Carcerária e da Pastoral de Direitos Humanos da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Fonte: Arquidiocese de Belo Horizonte