Livro ‘A Igreja no Cárcere’ será lançado em SP em 15 de novembro

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Será lançado em 15 de novembro, em São Paulo, o livro “A Igreja no Cárcere – Diário e Reflexões de um Sacerdote nos porões do DOPS”, que é dedicado ao padre José Eduardo Augusti, morto em 1997.
Padre Augusti exercia suas atividades pastorais como defensor dos direitos humanos em Botucatu (SP). Em julho de 1968, foi preso acusado de ter participado de um comício estudantil em São Paulo. Em agosto daquele ano, foi libertado por meio de um habeas corpus. Indiciado pela Lei de Segurança Nacional, acabou condenado, em 1969, a um ano de prisão e permaneceu encarcerado no Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde relatou ter sido torturado. Em 1970, foi transferido para o Presídio Tiradentes e, em outubro do mesmo ano, foi posto em liberdade.
Em 8 de dezembro de 2012, 15 anos após sua morte, a Caravana da Anistia, do Ministério da Justiça, julgou e concedeu anistia política ao padre Augusti, que foi considerado vítima da repressão política ocorrida no País durante a ditadura militar. O sacerdote foi declarado anistiado político por unanimidade.
O lançamento do livro acontecerá no campus Ipiranga da PUC-SP, localizado na Avenida Nazaré, 993, no Ipiranga. A programação do dia 15 será iniciada às 14h, com missa concelebrada por bispos e padres presentes, com intensa participação de todos os seus familiares, colegas de estudo e numerosos amigos de padre Augusti. Após a missa, haverá o lançamento da obra.
“Contamos com o inestimável apoio e a significativa presença de todas as pessoas amigas que puderem estar presentes nessa importante celebração e homenagem ao nosso colega e anistiado político padre Augusti, que nos momentos de maior sofrimento partilha conosco suas reflexões e suas lições de Vida Plena à luz dos ensinamentos do Evangelho. Por favor, tornem público este convite. Divulguem. Compareçam e convidem outras pessoas. Ampliem ao máximo estes convites. O padre Augusti merece esta homenagem e todos nós merecemos partilhar estas reflexões que ele nos deixa como herança”, afirmam os familiares do padre Augusti e os ex-alunos do Seminário Central e Amigos do Ipiranga, em carta-convite para o evento.

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