Dia do Agente Penitenciário é recordado com missa em Londrina

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2111 Capa_e_interna_superior_agente_penitenciario_LondrinaA Pastoral Carcerária de Londrina (PR) e o Sindicato dos Agentes Penitenciários organizaram na noite de 19 de novembro, uma missa pelo Dia do Agente Penitenciário, celebrado em 13 de novembro.
Presidida pelo padre Edivan Santos (foto), coordenador arquidiocesano da Pastoral, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Londrina, a celebração teve a participação de agentes penitenciários e seus familiares, além de integrantes da PCr local.
O propósito da realização da missa foi agradecer pelos trabalhos realizados pelos agentes penitenciários. Durante a celebração, houve ênfase para a precariedade das condições de trabalho desses profissionais, e para a superlotação carcerária, especialmente nos cárceres dos distritos policiais.
Situação carcerária na cidade ganha repercussão nacional
2111 Interna_inferior_Edivan_Petra_em_presidiosNo ano de 2013, a situação carcerária na cidade de Londrina, na região norte do Paraná, ganhou repercussão nacional, especialmente após a visita da vice-coordenadora nacional da Pastoral Carcerária, irmã Petra Silvia Pfaller, no mês de março.
Acompanhada do padre Edivan e de outros agentes da PCr, a irmã visitou presídios e distritos policiais na cidade e constatou a precariedade do sistema carcerário local .“Os distritos estão um inferno. No 5º DP existem 24 vagas, mas se encontravam no dia na nossa visita 106 homens. Muitos presos doentes, com feridas na pele, sarna, furúnculos. Eles reclamaram da falta de água. Há imenso calor nas carceragens e falta atendimento de saúde. Além disso, os presos têm que dormir se revezando, pois não há chão disponível para todos”, afirmou à época.
Em maio, a PCr de Londrina participou da realização do mutirão carcerário na cidade; e em junho a coordenação nacional da Pastoral Carcerária emitiu nota sobre a situação carcerária do Paraná, na qual classificou como inaceitável a superlotação nas celas das delegacias, em especial em Londrina.
“Entre as consequências que a atual superlotação provoca, estão as constantes tentativas de fugas, especialmente nas cadeias de Londrina, e o desvio de função dos policiais, que são designados para a custódia dos presos e assim têm menos tempo para as investigações criminais. Há também o agravante de que, em alguns casos, os policiais são responsabilizados e até demitidos quando acontecem as fugas”, indicava a nota.

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