Em rádio comunitária, Heidi Cerneka fala da realidade carcerária no Brasil

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A integrante da coordenação executiva da Pastoral Carcerária Nacional, Heidi Cerneka, em entrevista à rádio comunitária Cantareira FM, de São Paulo, comentou sobre o acordo de cooperação, assinado em 7 de fevereiro, entre os ministério da Educação e da Justiça, para a inclusão do público prisional no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Pelo acordo, até 2014, serão ofertadas 90 mil vagas de bolsas de estudos no Pronatec, para pessoas submetidas aos regimes aberto, semiaberto, fechado e de prisões provisórias, e também para aquelas que já cumpriram suas penas.
“As pessoas que ficam presas acabam voltando muitas vezes à prisão por falta de oportunidade, por falta de apoio da sociedade”, destacou Heidi,“ a maioria não quer voltar a ficar presa, se tivesse oportunidade jamais voltaria à prisão, ao crime”, garantiu.
Heidi comentou ainda sobre a estigmatização sofrida pelos egressos na busca por oportunidades de emprego e traçou o perfil da maioria dos presos no Brasil atualmente: jovens com até 30 anos, negros, semianalfabetos, e envolvidos com o narcotráfico. No caso das mulheres, 80% das presas já são mães.
Ouça a íntegra da entrevista

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