Curso Espere é Realizado em Maceió (AL)

 Em Justiça Restaurativa

Pela primeira vez em Maceió (AL), entre os dias 12 e 15 de outubro de 2016, aconteceu o curso Fundamentos da Justiça Restaurativa – Espere – Escola de Perdão e reconciliação. O evento foi promovido pela Pastoral Carcerária, com apoio da Arquidiocese de Maceió e da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social do Estado de Alagoas.
As facilitadoras foram a Irmã Gabriella e Ana Cecília da Silveira, membros da Pastoral Carcerária de Fortaleza (CE).
Além dos agentes da Pastoral Carcerária de Maceió e da cidade de Batalha (AL) participaram do curso agentes penitenciárias, educadores, agentes da Pastoral da Criança, voluntários do Projeto Thallita (que acolhe meninas em situação de vulnerabilidade), além da presença do Pastor Francisco, da Igreja Batista, responsável pela assistência religiosa do Sistema Prisional em Alagoas.
As práticas da Justiça Restaurativa estão dentro dos objetivos das Escolas de Perdão e Reconciliação, que começaram em Bogotá, na Colômbia, em 2001, cidade considerada umas das mais violentas do mundo e que hoje tem o título de Cidade da Paz, concedido pelas Nações Unidas.
A Espere surgiu como resposta à reflexão sobre a forma de lidar com a violência, por meio do trabalho do Padre Leonel Narváez, sociólogo pela Universidade de Cambridge, da Fundação para La Reconciliación. A metodologia da Espere foi desenvolvida a partir da visão de que o círculo da violência se repete na medida em que a vítima se torna agressor. Dessa forma, o ódio e a vingança realimentam a violência e a perpetuam. Atualmente, a metodologia Espere é aplicada em diversos países.
O curso foi um despertar para uma nova forma de enxergar o conflito e as partes envolvidas, ao fim do qual todos manifestaram gratidão pela oportunidade de participar da Espere e o desejo de aprofundar o estudo sobre a Justiça Restaurativa. Sem dúvida, a realização desse curso foi o pontapé inicial para uma futura implementação e consolidação da Espere e das Práticas Restaurativas em Maceió.
Texto: Patrícia Crisóstomo dos Santos, da PCr de Maceió (AL)
Para mais informações sobre o conteúdo:
http://cdhep.org.br/o-que- fazemos/justica…/espere-escola-de- perdao-e- reconciliacao

 

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