Como gostaríamos que na manhã de Páscoa pudéssemos soltar nosso grito libertador , o grito da vida, de minha, nossas vidas, das vidas de centenas de milhares de homens e mulheres que, ainda continuam mergulhadas no crepúsculo de uma aurora que demora a clarear, de um sol que nunca parece querer brilhar, de uma grade difícil de derrubar.

Quantas amarras prendem ainda nossos corpos, nossas mentes e toda a nossa vida, aprisionando-nos nos túmulos da solidão, da miséria, da doença, do ódio, do desespero, do orgulho, da aparência, num aperto de morte gélido que bloqueia cada raio de luz e impede soltar o grito:

«Por que estais procurando entre os mortos, àquele que está vivo? Ele não está aqui. Ressuscitou!».

Os nossos votos são que nesta Páscoa consigamos quebrar nossas amarras, derrubar as grades que nos aprisionam e alienam, para cada um liberto das garras da morte possa anunciar que a vida venceu a morte, e que um novo mundo “sem prisões surgiu”, porque como dizia Francisco de Assis com duas simples palavras: FRATELLI TUTTI!

Feliz e Santa Páscoa

Coordenação Nacional da PCr