Mãe do silêncio,
àquele de Nazaré, na hora do teu sim.
O silêncio de Belém, onde não havia espaço por você, teu filho e José.
O silêncio da visita dos pastores e dos magos, onde ressoava o louvor dos pequenos amados pelo Senhor.
O silêncio no templo onde o velho Simeão te anunciava a espada de dor que te esperava lá no Gólgota; ou a resposta de Jesus depois de três dias de caminho a sua procura, porquê me procuráveis? Eu devo ocupar-me da casa de meu pai.
O silêncio de Caná da Galiléia, onde não tinham vinho e ao teu pedido ouvistes dizer que não tinha chegado a “sua hora” e tu simplesmente disseste: “Fazei o que Ele disser”.
O silêncio quando ao anunciar a tua chegada ele diz: “minha mãe e meus irmãos são os que ouvem a Palavra e a colocam em prática”.
O silêncio que acompanha o caminho da prisão, condenação e morte cruel, até aos pés da cruz.
O silêncio diante do “eis a tua mãe”, “eis o teu filho”.
O silêncio quando a lança abre o peito do teu filho já morto.
O silêncio quando o seu corpo e colocado em teus braços e no teu colo.
O silêncio que acompanha as horas de dor e de esperança.
O silêncio – presença queda tira a pedra do tumulo e que nos acompanha até a manhã Ressurreição.
O Mãe, Maria do silêncio contigo contemplamos o Rabuni, que vive para sempre.
Ele ressuscitou e vai à vossa frente para a Galiléia.
Proclamação da alegre notícia escrita pela comunidade de Mateus 28,1-10
Depois do sábado, ao amanhecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. Então o anjo disse às mulheres: “Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito!
Vinde ver o lugar em que ele estava. Ide depressa contar aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e que vai à vossa frente para a Galileia. Lá vós o vereis. É o que tenho a dizer-vos”.
As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: ‘Alegrai-vos!’
Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão”.
A teimosia e a perseverança das mulheres vencem o medo da escuridão que, as leva até o sepulcro onde elas ainda esperam encontrar o corpo de Jesus. Mas de repente um grande tremor de terra tira a pedra do tumulo e lhes mostra e torna realidade o que muitas vezes tinham ouvido do próprio mestre: Ressuscitou! Ele vai a vossa frente em Galiléia. Elas partem depressa, e no caminho acontece o inesperado, o Senhor vai ao seu encontro, convida-as a alegra-se e a tornar-se mensageiras da alegre notícia junto aos seus irmãos.
Oremos
Ó Deus da vida, que iluminas esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, renova em todas as Igrejas, a alegria de sermos teus filhos e filhas, para que, mergulhados nesta festa da Páscoa,
Vivamos consagrados ao teu serviço. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.