Aproxima-se o fim do Ano Santo extraordinário da Misericórdia, que será concluído em 20 de novembro pelo Papa Francisco. Em todo mundo, os fiéis puderam vivenciar este momento especial com peregrinações, confissões e práticas das obras de misericórdia.
Este Ano Santo também chegou às pessoas encarceradas por meio das ações da Pastoral Carcerária, não só durante o Jubileu dos Presos, celebrado no último dia 6 de novembro, mas durante todo este período extraordinário para a Igreja.
No Rio Grande do Sul, a Pastoral Carcerária estabeleceu como meta que as pessoas encarceradas em todas as unidades prisionais gaúchas pudessem vivenciar o Ano Santo extraordinário da Misericórdia, como contaram em entrevista à Rede Vida de Televisão a Imelda Maria Jacoby, da coordenação estadual da PCr no Rio Grande do Sul, e Dom Liro Meuer bispo de Santo Ângelo é o bispo referencial da Pastoral Carcerária no Rio Grande do Sul (Regional Sul 3 da CNBB).
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“Cada preso poderá fazer da porta da sua cela essa passagem pela Porta Santo, estando preparado, consciente, dessa oportunidade extraordinária de viver e de receber também essa graça que é concedida a todos aqueles que na Igreja tiverem esse senso de consciência da gratuidade de Deus e esse desejo de fato de viver a salvação”, afirmou a Irmã Imelda.
Já Dom Liro enfatizou que a misericórdia precisa ser recíproca. “Não adianta dizer que somos misericordiosos, que Deus é misericordioso, se, de fato, na prática do dia a dia, nós não conseguimos ser misericordiosos. Que a sociedade possa ter essa compreensão, que a misericórdia e o amor não são para algumas pessoas, não se pode rejeitar essas pessoas [os presos], colocando-as de lado porque erraram. É preciso que alguém estenda sua mão”, comentou.
Ainda segundo a Irmã, neste Ano Santo a Pastoral buscou vivenciar as obras de misericórdia espirituais e corporais.