No Rio de Janeiro, parcerias e formações marcam ano

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Nos meses de dezembro e janeiro, o Site da PCr Nacional apresenta uma série de reportagens com os balanços das atividades da Pastoral nos estados no ano de 2013.
O primeiro a ser reportado é o Rio de Janeiro, que às vésperas da Jornada Mundial da Juventude vivenciou a passagem da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ, pelos presídios, cena que se repetiu em muitas cidades do país.
Interna_Superior_PCr_RioDe acordo com Vera Lúcia Alves, coordenadora da PCr no Regional Leste 1 da CNBB, as prioridades de ação em 2013 foram: aumentar o número de agentes de Pastoral em cada unidade prisional; promover o curso de formação para novos agentes; visitas de monitoramento às unidades prisionais, com posterior elaboração de relatórios circunstanciados e sistematizados sobre as visitas; atendimento às famílias e egressos; além da organização da assembleia estadual, realizada em agosto.
ASSISTA REPORTAGEM SOBRE A ASSEMBLEIA ESTADUAL

A coordenadora estadual avalia que em relação a 2012, o ano foi de avanços para a PCr no Rio de Janeiro, especialmente por ter conseguido que a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) atendesse a reivindicação de aumento de seis para dez agentes de pastoral nas unidades prisionais fluminense. Ela também considerou positiva, “a parceria com o Conselho Penitenciário do Estado e com o Conselho da Comunidade da Vara de Execuções da Comarca do Rio; e a construção e manutenção de informações sobre atuação dos órgãos na prevenção à tortura no Rio de Janeiro”, comentou.
Interna_inferior_Vera_Lucia_RioVera Lúcia lembrou ainda que em 2013, temáticas como Justiça Restaurativa, superlotação carcerária e combate à revista vexatória foram trabalhadas com agentes da Pastoral em reuniões e encontros mensais; e cobradas das autoridades por meio de relatórios detalhados, reuniões e denúncias aos órgãos competentes.
Para 2014, segundo a coordenadora, serão prioridades as mobilizações para a ampliação de penas e medidas alternativas para os crimes de menor potencial ofensivo; a formação de novos agentes; além da aplicação gradativa da Justiça Restaurativa, em parceria com a Vara de Execuções Penais.
Ainda sobre 2014, Vera Lúcia afirma que “seria de fundamental importância para a Pastoral Carcerária um apoio maior por parte da Igreja”; e afirmou, também, que espera que nacionalmente haja maior articulação junto ao poder público “objetivando maior visibilidade ao trabalho da Pastoral Carcerária”, opinou.

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