Prisões brasileiras registram uma morte a cada dois dias

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Em 2013, as prisões brasileiras foram cenário de, ao menos, 218 homicídios, resultando na média de uma morte a cada dois dias, segundo levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo, com autoridades estaduais, exceto de Alagoas, Bahia e Rondônia que não forneceram informações.
Somente o Complexo de Pedrinhas, em São Luís, respondeu por 28% do total nacional e por todas as mortes em prisões no estado, onde a chance de alguém ser morto em um presídio é quase 60 vezes maior do que do lado de fora.
Homicidios_presidios_FolhaEm 2013, foi no Maranhão que se registrou a maior quantidade de mortes em presídios, 60 ao todo. Outros estados “líderes” em homicídios neste ambiente carcerário foram Ceará (32 mortes), São Paulo (22), Amazonas (20) e Goiás (17).
Os números apurados incluem apenas as mortes violentas no sistema prisional dos estados. Não consideram casos registrados em carceragens de delegacias, para os quais não há dados consolidados, o que significa que a violência atrás das grades pode ser ainda maior, pois estima-se que o número de presos sob custódia policial equivale a 10% do total de pessoas encarceradas em cadeias e presídios.
Entrevistado pela Folha de S.Paulo, José de Jesus Filho, assessor jurídico da Pastoral Carcerária, comentou que “a subnotificação é a regra”, e que em muitos estados há a chamada “morte gatorade”, na qual os presos são obrigados a tomar um coquetel com drogas que leva à overdose.
Segundo Cezinando Paredes, diretor do Departamento Penitenciário do Paraná, como os presos convivem cotidianamente, rixas podem surgir a qualquer momento, de maneira que nem a separação dos detentos por alas é capaz de eliminar a concorrência entre as gangues que atuam nas unidades prisionais.
LEIA A REPORTAGEM COMPLETA DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO

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