Presídio privatizado em Minas Gerais acumula problemas

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Interna_inferior_avaliacao_BahiaInaugurado em janeiro de 2013, sob a retórica de modelo eficaz, o primeiro presídio privatizado do país, o Complexo Penitenciário Público Privado (CPPP) de Minas Gerais, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, encerra o ano com ocorrências que colocam tal eficácia em questionamento.
O caso mais recente aconteceu em 27 de novembro, quando um dos presos conseguiu escapar envolto em uma trouxa de uniformes, confeccionados no galpão de trabalho da unidade. O caso está sendo investigado e a empresa GPA, que construiu e administra o complexo penitenciário, e que deve ser multada pelo governo mineiro em R$ 900 mil, além de ter um corte nos repasses superior a R$ 10 mil.
De acordo com recente reportagem do jornal Hoje em Dia, pessoas que trabalham na segurança interna do CPPP denunciam que, poucos meses depois de inaugurado, o complexo registrou problemas. Um homem que trabalha como monitor interno do presídio teria sido baleado em uma perna, por um disparo acidental. O tiro teria ocorrido quando o detento manuseava um revólver calibre 38.
Além disso, já foram registradas três tentativas de fulga. Os presos também têm reclamado do serviço de atendimento médico na prisão. Segundo denúncias, o ambulatório de atendimento não funciona porque não há médicos e nem enfermeiros.
Outra reclamação, segundo a reportagem, teria partido de familiares de presos que teriam sofridos maus-tratos quando tentaram visitar os encarcerados.
Entrevistada pelo jornal Hoje em Dia, Maria de Lourdes Oliveira, coordenadora da Pastoral Carcerária em Minas Gerais, afirmou que os agentes da PCr têm dificuldade para manter visitas regulares ao presídio por conta da distância do centro prisional em relação ao centro de Ribeirão das Neves.
Mesmo assim, segundo Maria de Lourdes, foram realizadas duas visitas neste ano e os detentos aproveitaram a ocasião para fazer denúncias relacionadas a irregularidades nas áreas da alimentação e trabalho, o que foi repassado para a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
LEIA A REPORTAGEM COMPLETA DO JORNAL HOJE EM DIA
 

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