Presídio de Joinville (SC) testa scanner corporal para revistas

 Em Notícias

A prática de revistas vexatórias no Presídio de Joinville (SC) pode estar com os dias contados. Começou a operar em 17 de dezembro, de modo experimental por um período de 90 dias, um scanner corporal, parecido com os que existem em aeroportos.
Combate_revista_vexatoriaOs primeiros testes ocorreram com o resultado esperado. O scanner examina em seis segundos todos os detalhes de quem entra na unidade prisional, tendo a capacidade de detectar qualquer tipo de metal, armas, drogas, celulares, próteses e objetos estranhos que possam estar escondidos em roupas.
O scanner deverá permitir mais segurança aos agentes prisionais, funcionários e aos visitantes, e também vai pôr fim às revistas vexatórias, consideradas invasivas pelo juiz da Vara de Execuções Penais de Joinville, João Marcos Buch.
“Tenho certeza de que a partir do momento em que o governo perceber que o scanner corporal, além de trazer mais respeito à dignidade da pessoa, pois evita a revista vexatória, traz mais segurança ao sistema, ele passará a adotar esta via. Menos custo em recurso humanos, mais respeito à pessoa e melhor segurança para todos”, afirmou o juiz ao jornal A Notícia.
O equipamento, por enquanto, é emprestado, mas a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) pretende investir na compra.
João Marcos Buch já havia transferido ao presídio o valor de R$ 14 mil para a compra de um detector de metais. Após o período experimental, a SDR de Joinville deve buscar recursos junto à Secretaria de Estado de Cidadania e Justiça para a compra do scanner. O investimento seria de cerca de R$ 400 mil.
Fonte: Jornal A Notícia/Joinville

DEIXE UM COMENTÁRIO

Volatr ao topo