PCr no Leste 2 destaca a profecia a serviço da dignidade humana

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A Pastoral Carcerária do Regional Leste 2 da CNBB realizou de 19 a 21 de abril, em Juiz de Fora (MG), seu 15º encontro regional, refletindo o tema “Profecia a Serviço da Dignidade Humana”, tendo como assessor o monge Marcelo Barros.
O conteúdo das reflexões do assessor foi disponibilizado pela equipe de comunicação da PCr de Belo Horizonte através de 13 vídeos no Youtube.

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Assembleia escolheu nova coordenação regional
Durante a assembleia, elegeu-se a coordenação colegiada para um período de três anos. Os eleitos foram: Maria de Lourdes Oliveira (Belo Horizonte); Magda de Fátima e Oliveira (Mariana); Dilson Antônio Marques (Montes Claros) e Marleny Bonifácio (Itabira/Coronel Fabriciano).
Os assessores eclesiásticos passam a ser o padre Ernesto Barcelos (Itabira), padre Luiz Cláudio Vieira (Mariana) e Frei Mariano (Caratinga). Já a assessora jurídica é Jaqueline Alves Pereira (Belo Horizonte), e o bispo referencial, dom Hugo Dom Hugo Maria Van Steekelenburg, da Diocese de Almenara (MG).
A assembleia teve a participação de integrantes da Pastoral Carcerária de Minas Gerais e do Espírito Santo, e da vice-coordenadora nacional da PCr, irmã Petra Silvia Pfaller.
No domingo, dia 21, a santa missa, presidida pelo arcebispo de Juiz de Fora, dom Gil Antônio Moreira, foi marcada pela participação de 30 presos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), localizado em Juiz de Fora, do diretor geral daquela unidade, Geovane de Moraes Gomes, e da comunidade.
Das reflexões trazidas pelo monge Marcelo Barros, destaca-se o que seja o verdadeiro profeta, que é, principalmente, aquele que escuta os clamores dos que estão à margem da justiça social, critica essa exclusão e age para denunciar e transformar essa realidade social.
Nesse sentido, os agentes da Pastoral Carcerária têm um forte compromisso ao visitar as pessoas em privação de liberdade, consolando-as em suas dores com a partilha da palavra, escutando o que elas têm a dizer, estabelecendo um diálogo fraterno.
A partir de então, o que importa não é o bom ou o mal, mas sim que todos são filhos de Deus, criados a sua imagem e em busca da sua semelhança. Assim, os agentes pastorais estão a serviço de um trabalho profético, que luta contra o desrespeito à dignidade de cada vida humana encontrada nos cárceres.
Ao final do encontro, redigiu-se uma carta inspirada pelas reflexões trazidas pelo monge Marcelo Barros, sendo esta assinada pelos representantes das (arqui)dioceses, que, assim, registraram o compromisso profético libertador que a Pastoral Carcerária tem para com a pessoa privada da sua liberdade, ajudando-a a assumir o protagonismo na construção da sua própria história, que deve ser vivida em plenitude.
Monge fala sobre assembleia em blog pessoal
De retorno a Recife, após ter participado da assembleia da PCr no Regional Leste 2, o monge Marcelo Barros mostrou-se surpreso com a receptividade no evento.
“Voltei ao Recife depois do encontro da Pastoral Carcerária do Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo) em Juiz de Fora. Fiquei contente ao ver que todos ou quase todos gostaram muito. É o melhor pagamento para o cansaço da gente. Eu não esperava 179 pessoas, a maioria leiga e alguns jovens. Graças ao Espírito, consegui me inserir e contribuir. Até alguns me perguntaram há quantos anos eu participo da Pastoral Carcerária e tive de responder que aquele era o primeiro contato. Eu nunca tinha tido nenhum contato antes. Parecia que já era de casa. Graças a Deus”.
 

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